2020 foi um ano de muitas leituras adiadas. A promessa de tempo disponível foi gorada por tantas alterações, imprevistos e ajustes, que ainda que quase sempre estivesse a ler mais do que um livro, soube sempre a tempo esquivo. Também não escrevi tanto como gostaria. Este blog fez o seu primeiro ano dia 29 de Dezembro, já mudou de aspeto pelo menos três vezes, e talvez ainda mude outras tantas. Já fico satisfeita se não voltar a apagar publicações inadvertidamente...
Ainda (...)
Há muitas modalidades para visitar a Feira do Livro. Há quem vá para passear e até compra um ou outro livro casual, há quem vá à descoberta e se deixe seduzir incautamente, há quem vá à procura de raridades e só passa pelos alfarrabistas, há quem vá todos os dias e tem a força de vontade para só comprar os livros do dia, há quem vá só na Hora H, há quem vá para passar o dia e assiste a tudo e participa de tudo, e há tantas outras modalidades que nem vislumbro. Não sei (...)
A relação com o livro é uma relação de intimidade. Acabo de ler um artigo que diz que o amante de livros gosta de os cheirar. Verdade, eu gosto. O toque, a textura, o cheiro, o design da capa, transmitem ao cérebro sensações. O primeiro impacto é sempre sensorial. E essa marca influencia muito o que vem depois. A relação com o autor. Alguns tornam-se íntimos e permanecem por uma vida, como se fossem velhos conhecidos. Ou mesmo as personagens, que se tornam tantas vezes tão (...)
... mas antes um blog de experiências literárias, mas também cinematográficas, musicais, quotidianas, enfim, pensamentos e rabiscos. Como se o espaço virtual não estivesse já cheio deles!
Palimpsesto, do grego παλίμψηστος. De acordo com a infopedia, refere-se aos pergaminhos ou papiros que contêm vestígios de um texto manuscrito anterior, que foram raspados, apagados, para permitir a reutilização do material. Era uma prática comum na Idade Média entre os monges (...)